Essa marca transformou um crime em uma campanha de marketing.
A marca que deixou seus clientes roubarem seus produtos; Atualizações do Instagram e X; A lógica por trás das marcas mais lembradas (e lucrativas) e muito mais!
Estão sabendo da novidade?
Na The Social Book de hoje, faremos um anúncio que mudará o rumo da nossa empresa - e que estávamos ansiosos para compartilhar com você!
Mas, antes de chegarmos lá, vamos estudar, porque temos muitos assuntos importantes para aprender!
🧑🚀 ASTRO DO MERCADO
Essa marca deixou seus clientes roubarem seus produtos…
e isso foi, completamente, genial.
Em setembro de 2023, a marca francesa Distance, especializada em roupas e acessórios para corrida, lançou uma das ações de marketing mais comentadas do ano. A proposta? Simples: se você conseguisse roubar um par de tênis da loja e escapar do segurança, ele era seu.
Mas havia um detalhe fundamental: o segurança em questão era Mickaël Zezé, um dos corredores mais rápidos da França, o que tornou a campanha ainda mais genial.
A ação durou poucas horas, mas foi suficiente para gerar números impressionantes:
74 pessoas tentaram "roubar" a loja;
Apenas 2 conseguiram escapar do velocista;
A campanha viralizou em diversos países;
A marca apareceu gratuitamente na mídia tradicional.
Tudo isso com um custo: dois pares de tênis.
Resultados impressionantes, mas não dá para esconder o que realmente os causou: essa campanha nasceu para ser viral.
A verdade é que ela é um exemplo claro da aplicação da abordagem Social First.
Na teoria, ela é uma estratégia de marketing que utiliza as redes sociais não apenas como canal de divulgação, mas como base para geração de valor, crescimento orgânico e receita.
E, na prática, foi assim que a Distance a aplicou.
1. Centralidade no comportamento do usuário
A campanha foi desenhada a partir de uma verdade cultural: o fascínio pelo desafio.
Mais do que entretenimento passivo, a proposta fazia o público se imaginar no papel de protagonista - o famoso “será que eu consigo?”.
Essa curiosidade performática, que leva as pessoas a projetarem a própria experiência na narrativa, é um gatilho fundamental para engajamento.
E, bem, é assim que uma ação se espalha: quando deixa de ser apenas sobre a marca e passa a ser sobre quem assiste.
2. Conteúdo dinâmico
A campanha foi criada com tudo que as redes sociais mais gostam: uma promessa forte e uma boa história. A corrida, o “roubo”, a tentativa de fuga - cada detalhe era fácil de registrar, criando um lugar propício para o público compartilhar.
Consequência disso? Zero investimento em anúncios. Devido a esses compartilhamentos, a ação se espalhou organicamente, viralizando por toda Internet.
3. Narrativa alinhada à identidade da marca
Distance é uma marca de corrida. E a campanha só poderia ser vencida por quem, de fato, corre. Ou seja: o desafio foi mais do que uma ação divertida - foi um filtro simbólico. Apenas os verdadeiros corredores (seu público-alvo) poderiam vencer. Isso reforça o posicionamento e atrai exatamente o tipo de cliente que a marca deseja atingir.
No fim das contas, a campanha da Distance se tornou tão memorável porque gabaritou os pilares do Social First: as redes sociais como eixo central para crescimento e geração de receita.
Afinal, quando o conteúdo parte do comportamento do público, ele deixa de depender de mídia paga e passa a gerar impacto real - de marca, de conversa e de negócio.
🚀 MUDANÇAS NO ALGORITMO
Instagram copiou o Spotify?
No último dia 9, o Instagram anunciou dois novos recursos para perfis profissionais: Resumos e Comemorações.
O Resumo é uma página interativa que apresenta dados de desempenho, pontos fortes e sugestões de melhorias. Visualmente, lembra o Spotify Wrapped - o relatório anual que transforma estatísticas em narrativa. Aqui, a proposta é semelhante: dar ao criador uma visão clara da própria evolução, de forma envolvente e compartilhável.
Já as Comemorações marcam conquistas importantes, como 10 mil seguidores, com uma tela comemorativa que pode ser publicada nos Stories - reforçando o reconhecimento e a autoridade do perfil.
Além disso, o Instagram passou a permitir a inclusão de um link direto para o WhatsApp na bio, facilitando o contato com o público e otimizando a conversão.
Todos os recursos estão sendo liberados de forma gradual e exclusiva para perfis profissionais.
X
Mais um passo para o “Everything App” do Musk.
Recentemente, Elon Musk anunciou o lançamento do XChat, nova versão das mensagens diretas do X, inicialmente disponível para usuários do plano Premium. A ferramenta traz criptografia total, mensagens autodestrutivas, envio de arquivos e chamadas de áudio e vídeo sem número de telefone.
Desenvolvido em Rust e, segundo Musk, com segurança “inspirada no Bitcoin”, o XChat é mais do que uma melhoria de interface: é o primeiro passo na construção do super app que Musk promete - unindo comunicação, pagamentos e serviços diversos em um só lugar.
Apesar do potencial, a proposta enfrenta desafios. Modelos semelhantes falharam no Ocidente, e o X ainda sofre com queda de usuários. Mesmo assim, o XChat marca um movimento relevante rumo ao “Everything App”.
📥 INSIDE THE BOX
A lógica por trás das marcas mais lembradas (e lucrativas)
Quando falamos sobre branding, muitos ainda confundem o conceito com “ser conhecido”.
Mas... ser lembrado não é o mesmo que ser desejado.
Branding, de verdade, é um processo de pareamento - uma associação intencional entre o que sua marca oferece e o que seu público quer sentir, viver ou alcançar.
Não se trata apenas de estética, mas de construir significados que geram comportamento.
Vamos destrinchar essa lógica?
1. Comece pelo significado, não pela aparência
A essência do branding está na repetição intencional de uma ideia. Marcas fortes são reconhecidas não pelo que dizem, mas pelo que fazem as pessoas sentirem - e repetirem.
📌 Coca-Cola não vende refrigerante. Vende a sensação de prazer imediato.
📌 Apple não vende celulares. Vende inovação, pertencimento e design.
O ponto de partida? Definir qual resultado desejado você quer que sua marca represente.
2. Escolha as associações certas e repita com consistência
A construção de marca não acontece no lançamento, nem na viralização de um post. Ela nasce e se fortalece na repetição de experiências alinhadas a uma ideia central.
Quanto mais consistentes forem as associações, mais fácil será consolidar uma percepção.
3. Parear bem é mais importante do que parecer muito
Nem toda associação é positiva. E o maior erro das marcas está em se conectarem a símbolos ou mensagens que não fazem sentido para seu público real.
📌 Nike associada à performance por meio de atletas lendários → acerto.
📌 Bud Light tentando dialogar com um público distante da sua base fiel → ruído.
Antes de buscar novos significados, pergunte:
Meu público reconhece essa associação?
Ela reforça o que já acreditam ou gera fricção?
Ela conduz para um comportamento que eu desejo?
4. A entrega precisa acompanhar a promessa
O branding é responsável por atrair. Mas é o produto - ou a experiência - que convence a continuar. É aqui que muitas marcas falham: constroem uma imagem sofisticada, mas entregam um serviço medíocre.
Resultado? Ruptura da confiança.
Uma marca forte não é só percebida como boa. Ela é, de fato, boa.
5. Como saber se está funcionando?
Medir branding é entender comportamento. As perguntas são simples:
As pessoas agem diferente por causa da minha marca?
Elas agem da forma que eu desejo (clique, compra, engajamento)?
Quantas estão sendo impactadas por esse movimento?
Uma marca fraca é neutra: ninguém liga.
Uma marca forte é polarizadora: desperta emoção.
Uma marca poderosa? Direciona comportamento em escala.
Como você classificaria a que você gerencia?
🎯 LEARNINGS DO BLANK PARTNERS
Comunicado Oficial
Desde o lançamento da nossa newsletter, usamos esse espaço para dividir aprendizados e vivências que estamos tendo com nossos clientes. E hoje, queremos compartilhar o ensinamento mais importante dos últimos meses.
Ao operar as redes sociais de alguns dos maiores empresários do Brasil, como Rony Meisler, Renata Vichi e Tallis Gomes, acompanhamos de perto - e na prática - o que está mudando no comportamento das marcas, do público e da performance digital.
E, bem, isso nos fez perceber que as estratégias que entregavam resultado até pouco tempo atrás já não sustentam o crescimento como antes. O mercado evoluiu. E, por estarmos imersos nessa operação, entendemos que não dava para esperar mais.
Antes que a mudança nos alcançasse, decidimos liderá-la.
Por isso, recentemente, anunciamos uma das decisões mais importantes da história da Blank: o encerramento oficial da Certificação em Social Media.
Nosso primeiro produto. E, até agora, o principal.
A CSM foi o ponto de partida de tudo: mais de 1.000 alunos formados, com base teórica sólida, visão estratégica e acesso às melhores vagas do mercado. Profissionais que hoje atuam em empresas como Cimed, Boca Rosa Company, Apsen e Link Business School.
Ela ajudou a transformar o social media em protagonista. E cumpriu seu papel com excelência.
Agora, é hora de dar lugar ao novo.
No dia 17/06, abriremos as matrículas para a última turma da Certificação em Social Media. Pela última vez, você terá a oportunidade de aprender com nomes como Renata Vichi (CEO da Kopenhagen e Brasil Cacau), Erich Shibata (CCO da Cimed) e Juliana Perez (Gerente de Comunicação da Ar&CO).
Será a última. Mas também a que abre o caminho para o que vem depois.
Se você quer estar entre os profissionais que vão definir o futuro da profissão, clique aqui e entre na lista de espera.
Esperamos você liderando esse movimento conosco.
🖐️ Zona segura.
BLANK 🤝 VOCÊ
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THE SOCIAL BOOK
O guia definitivo para destravar sua criatividade.
Toda segunda, trazemos as melhores pautas do mercado para te mostrar, na prática, como o marketing do futuro está sendo feito.
Agora, se você está disposto a se tornar nosso seguidor fiel, cuidado: ao acompanhar, semanalmente, essa newsletter, você corre um grande risco de nunca mais ficar sem ideias de conteúdo!
Dúvida? Então, pague para ver…(não no sentido literal, pois é de graça, rs).